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![Dom Quixote - Clássicos de Miguel de Cervantes (Portuguese Edition) by [Miguel de Cervantes]](https://m.media-amazon.com/images/I/41jj7aHxH4L._SY346_.jpg)
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Dom Quixote - Clássicos de Miguel de Cervantes (Portuguese Edition) Kindle Edition
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Esta obra respeita as regras do Novo Acordo Ortográfico.
Dom Quixote de La Mancha é um livro escrito pelo espanhol Miguel de Cervantes y Saavedra (1547-1616). O livro surgiu em um período de grande inovação e diversidade por parte dos escritores ficcionistas espanhóis. Parodiou os romances de cavalaria que gozaram de imensa popularidade no período e, na altura, já se encontravam em declínio. Nesta obra, a paródia apresenta uma forma invulgar. O protagonista, já de certa idade, entrega-se à leitura desses romances, perde o juízo, acredita que tenham sido historicamente verdadeiros e decide tornar-se um cavaleiro andante. Por isso, parte pelo mundo e vive o seu próprio romance de cavalaria. Enquanto narra os feitos do Cavaleiro da Triste Figura, Cervantes satiriza os preceitos que regiam as histórias fantasiosas daqueles heróis.
A história é apresentada sob a forma de novela realista. É considerada a grande criação de Cervantes. O livro é um dos primeiros das línguas européias modernas e é considerado por muitos o expoente máximo da literatura espanhola. Em princípios de maio de 2002, o livro foi escolhido como a melhor obra de ficção de todos os tempos. A votação foi organizada pelo Clubes do Livro Noruegueses e participaram escritores de reconhecimento internacional.
- LanguagePortuguese
- Publication dateJune 14 2014
- File size3099 KB
Product details
- ASIN : B00MPYRCQY
- Publisher : Nostrum Editora (June 14 2014)
- Language : Portuguese
- File size : 3099 KB
- Text-to-Speech : Enabled
- Screen Reader : Supported
- Enhanced typesetting : Enabled
- Word Wise : Not Enabled
- Sticky notes : On Kindle Scribe
- Customer Reviews:
About the author

Miguel de Cervantes Saavedra (Alcalá de Henares, 29 de septiembre de 1547-Madrid, 22 de abril de 1616) fue un soldado, novelista, poeta y dramaturgo español.
Es considerado la máxima figura de la literatura española y es universalmente conocido por haber escrito Don Quijote de la Mancha, que muchos críticos han descrito como la primera novela moderna y una de las mejores obras de la literatura universal, además de ser el libro más editado y traducido de la historia, sólo superado por la Biblia. Se le ha dado el sobrenombre de «Príncipe de los Ingenios».
Cervantes es sumamente original. Parodiando un género que empezaba a periclitar, como el de los libros de caballerías, creó otro género sumamente vivaz, la novela polifónica, donde se superponen las cosmovisiones y los puntos de vista hasta confundirse en complejidad con la misma realidad, recurriendo incluso a juegos metaficcionales. En la época la épica podía escribirse también en prosa, y con el precedente en el teatro del poco respeto a los modelos clásicos de Lope de Vega, le cupo a él en suma fraguar la fórmula del realismo en la narrativa tal y como había sido preanunciada en España por toda una tradición literaria desde el Cantar del Mío Cid, ofreciéndosela a Europa, donde Cervantes tuvo más discípulos que en España. La novela realista entera del siglo XIX está marcada por este magisterio. Por otra parte, otra gran obra maestra de Cervantes, las Novelas ejemplares, demuestra la amplitud de miras de su espíritu y su deseo de experimentar con las estructuras narrativas. En esta colección de novelas el autor experimenta con la novela bizantina (La española inglesa), la novela policíaca o criminal (La fuerza de la sangre, El celoso extremeño), el diálogo lucianesco (El coloquio de los perros), la miscelánea de sentencias y donaires (El licenciado Vidriera), la novela picaresca (Rinconete y Cortadillo), la narración constituida sobre una anagnórisis (La gitanilla), etc.
La Editorial Alvi Books le dedicó, como tributo y reconocimiento, este espacio en Amazon en 2016.
Customer reviews
Top reviews from other countries

Começo por uma informação que certamente vale um voto “ÚTIL”: a edição, tal como está hoje, 20/3/2019, tem um problema incontornável: o Capítulo XL da Parte I está faltando, foi simplesmente pulado! Tal erro é facilmente detectável pelo sumário, então, antes de comprar o livro, dê uma olhada na “preview” para ver se foi corrigido. Estou notificando a editora Nostrum a respeito (eles gentilmente dispõem um endereço de e-mail ao final do e-book).
No mais, esta edição está boa. Há uns deslizes menores, provavelmente provenientes do mecanismo de OCR que gerou a versão em Domínio Público, mas nada disso prejudica o ritmo de leitura ou a compreensão do texto. O arquivo para Kindle possui sumário no início, com “links” que levam você a cada capítulo; no entanto a navegação pelos capítulos pelas “setas” (direita/esquerda) não é possível, já que elas só te ajudam a navegar entre as partes I e II, e não no interior de cada parte.
A tradução é em português de lei; trata-se do texto dos Viscondes de Castilho e Azevedo, praticamente o mesmo que foi publicado na versão em capa dura da editora Nova Cultural, que está nos sebos por aí. Diferem porque a da Nova Cultural tem diversas notas de rodapé, ausentes na nossa versão de Kindle, e também há entre elas uma ou outra diferença na pontuação.
De todo o modo, a versão portuguesa é excelente, com um sabor popular muito agradável; a distância cronológica entre nós e os tradutores é grande, mas eu garanto que você vai “sentir” mais o português dos Viscondes portugueses dos anos 1800 do que, sei lá, o de Oswald de Andrade em “Serafim Ponte Grande” — para pegar um autor que jurava escrever em português “brasileiro” e “popular”.
2 - QUANTO AO “DOM QUIXOTE”
Trata-se de um clássico que realmente merece tal posição. É uma obra extensa, extensa até demais, mas não é cansativa — talvez em um ou outro episódios, certo não no conjunto.
A impressão que tive é a de um livro que comporta infinitas “adaptações” e infinitas boas adaptações. Há uma miríade de histórias menores, enredos paralelos, episódios cômicos que se vão sucedendo e até se cruzando, mas sem nenhuma complexidade excessiva, como se o autor implorasse para ser investigado e relido. Nada disso. Tal multiplicidade dá ao livro um caráter como que “aberto” e “arejado”, quase que espelhando os prados e bosques sem mapa por onde vai buscar suas aventuras o nosso Dom Quixote. Um adaptador, que tivesse por missão encurtar a obra, teria trabalho apenas em escolher qual das inúmeras linhas temáticas possíveis ele elegeria para apanhar seus episódios. (Aliás, esses dias estive lendo os primeiros capítulos de “Uma Poética de Romance” de Autran Dourado, e vi que ele teoriza o Quixote mais ou menos nessa direção.)
Uma figura de linguagem muito presente na obra é a ironia. Muitas vezes, ela acontece pelo estilo, em certos parágrafos repletos de descrições derramadas ou discursos pomposos, aludindo em tom de paródia a outros gêneros literários. No fundo de tudo isso, há uma grande ironia com os próprios romances de cavalaria, pois foi lendo tais livros que Dom Quixote ficou com o “miolo mole” e decidiu partir para suas alucinadas andanças.
Há trechos de complexa engenharia de romance (por exemplo, tudo o que envolve a história de Cardênio, Fernando, Lucinda e Dorotéia), em que as surpresas e os encontros são muito bem bolados.
Há trechos dialogados simplesmente incríveis, Sancho Pança sendo muitas vezes peça central para a produção da agudeza bem-humorada de tais cenas — como não gravar pelo menos alguns dos rifões de Sancho? “Mais vale um toma que dois te darei”, “muitos vão buscar lã e vêm tosquiados” e assim por diante.
Algumas descrições e a construção de alguns períodos mostram que o autor domina os efeitos da língua (e que os tradutores souberam manter sua arte), merecendo cópia e estudo de quem quer evoluir em sua técnica literária.
A “Parte II” contém um jogo entre realidade e ficção que deve ser o primeiro da história da literatura, pois Cervantes faz Dom Quixote encontrar, na história, um volume de Avellaneda que contém a falsa continuação de “Dom Quixote”, a qual foi realmente publicada. O autor dá assim ensejo a que o próprio fidalgo desmascare o livro impostor.
Enfim, esses são apenas alguns dos pontos que podem ser destacados dessa leitura empolgante e fundamental para quem deseja educar seu imaginário. O livro é longo, sim, mas o fato de que pode ser lido aos poucos, no ritmo das andanças, deve confortar o leitor.
3 - CONCLUSÃO: NOTA
O texto em si merece a nota máxima, mas a falha da edição rebaixa-a bem. Ficará com três estrelas até eu ficar sabendo que o problema com o Capítulo 40 da Parte I foi corrigido.


Reviewed in Brazil 🇧🇷 on March 20, 2019
Começo por uma informação que certamente vale um voto “ÚTIL”: a edição, tal como está hoje, 20/3/2019, tem um problema incontornável: o Capítulo XL da Parte I está faltando, foi simplesmente pulado! Tal erro é facilmente detectável pelo sumário, então, antes de comprar o livro, dê uma olhada na “preview” para ver se foi corrigido. Estou notificando a editora Nostrum a respeito (eles gentilmente dispõem um endereço de e-mail ao final do e-book).
No mais, esta edição está boa. Há uns deslizes menores, provavelmente provenientes do mecanismo de OCR que gerou a versão em Domínio Público, mas nada disso prejudica o ritmo de leitura ou a compreensão do texto. O arquivo para Kindle possui sumário no início, com “links” que levam você a cada capítulo; no entanto a navegação pelos capítulos pelas “setas” (direita/esquerda) não é possível, já que elas só te ajudam a navegar entre as partes I e II, e não no interior de cada parte.
A tradução é em português de lei; trata-se do texto dos Viscondes de Castilho e Azevedo, praticamente o mesmo que foi publicado na versão em capa dura da editora Nova Cultural, que está nos sebos por aí. Diferem porque a da Nova Cultural tem diversas notas de rodapé, ausentes na nossa versão de Kindle, e também há entre elas uma ou outra diferença na pontuação.
De todo o modo, a versão portuguesa é excelente, com um sabor popular muito agradável; a distância cronológica entre nós e os tradutores é grande, mas eu garanto que você vai “sentir” mais o português dos Viscondes portugueses dos anos 1800 do que, sei lá, o de Oswald de Andrade em “Serafim Ponte Grande” — para pegar um autor que jurava escrever em português “brasileiro” e “popular”.
2 - QUANTO AO “DOM QUIXOTE”
Trata-se de um clássico que realmente merece tal posição. É uma obra extensa, extensa até demais, mas não é cansativa — talvez em um ou outro episódios, certo não no conjunto.
A impressão que tive é a de um livro que comporta infinitas “adaptações” e infinitas boas adaptações. Há uma miríade de histórias menores, enredos paralelos, episódios cômicos que se vão sucedendo e até se cruzando, mas sem nenhuma complexidade excessiva, como se o autor implorasse para ser investigado e relido. Nada disso. Tal multiplicidade dá ao livro um caráter como que “aberto” e “arejado”, quase que espelhando os prados e bosques sem mapa por onde vai buscar suas aventuras o nosso Dom Quixote. Um adaptador, que tivesse por missão encurtar a obra, teria trabalho apenas em escolher qual das inúmeras linhas temáticas possíveis ele elegeria para apanhar seus episódios. (Aliás, esses dias estive lendo os primeiros capítulos de “Uma Poética de Romance” de Autran Dourado, e vi que ele teoriza o Quixote mais ou menos nessa direção.)
Uma figura de linguagem muito presente na obra é a ironia. Muitas vezes, ela acontece pelo estilo, em certos parágrafos repletos de descrições derramadas ou discursos pomposos, aludindo em tom de paródia a outros gêneros literários. No fundo de tudo isso, há uma grande ironia com os próprios romances de cavalaria, pois foi lendo tais livros que Dom Quixote ficou com o “miolo mole” e decidiu partir para suas alucinadas andanças.
Há trechos de complexa engenharia de romance (por exemplo, tudo o que envolve a história de Cardênio, Fernando, Lucinda e Dorotéia), em que as surpresas e os encontros são muito bem bolados.
Há trechos dialogados simplesmente incríveis, Sancho Pança sendo muitas vezes peça central para a produção da agudeza bem-humorada de tais cenas — como não gravar pelo menos alguns dos rifões de Sancho? “Mais vale um toma que dois te darei”, “muitos vão buscar lã e vêm tosquiados” e assim por diante.
Algumas descrições e a construção de alguns períodos mostram que o autor domina os efeitos da língua (e que os tradutores souberam manter sua arte), merecendo cópia e estudo de quem quer evoluir em sua técnica literária.
A “Parte II” contém um jogo entre realidade e ficção que deve ser o primeiro da história da literatura, pois Cervantes faz Dom Quixote encontrar, na história, um volume de Avellaneda que contém a falsa continuação de “Dom Quixote”, a qual foi realmente publicada. O autor dá assim ensejo a que o próprio fidalgo desmascare o livro impostor.
Enfim, esses são apenas alguns dos pontos que podem ser destacados dessa leitura empolgante e fundamental para quem deseja educar seu imaginário. O livro é longo, sim, mas o fato de que pode ser lido aos poucos, no ritmo das andanças, deve confortar o leitor.
3 - CONCLUSÃO: NOTA
O texto em si merece a nota máxima, mas a falha da edição rebaixa-a bem. Ficará com três estrelas até eu ficar sabendo que o problema com o Capítulo 40 da Parte I foi corrigido.




A entrega foi bem mais rápida que o esperado, e a edição está ótima, com um caderninho de atividades que ajuda muito na fixação e compreensão da história.
